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domingo, 27 de maio de 2012

PARTE II – CAUSAS DE INCÊNDIOS E GRANDES INCÊNDIOS

BRIGADA DE INCÊNDIO E SOCORRISMO
“COM FOGO NÃO SE BRINCA”
MÓDULO I – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
PARTE II – CAUSAS DE INCÊNDIOS E GRANDES INCÊNDIOS
Podemos afirmar que a maioria dos incêndios são causados pela falha humana ou mecânica, ou por ambas, predominando as falhas humanas.
Observemos nas causas seguintes, que são reais, as falhas humanas e que a maioria dos incêndios são evitáveis:
FALHAS HUMANAS
a)      Brincadeiras de crianças: As crianças, por não terem o senso do risco que correm, costumam brincar com fogo, fazendo fogueiras nos terrenos baldios, brincando com fósforos, imitando os engolidores de fogo dos circos, brincando com frascos que contêm ou continham líquidos inflamáveis.
b)      Exaustores, chaminés, fogueiras: Todos os meios condutores de calor para o exterior podem ser causadores de incêndios, desde que não sejam muito bem conservados e que não sejam instalados e mantidos de acordo com as normas de segurança. Portanto, se um aparelho foi mal instalado e acontecer um incêndio, a causa é na má instalação, obviamente, e a falha humana estará presente. Em uma fogueira, a falha humana impera com 100% de possibilidade. Geralmente, as fogueiras causam graves incêndios, ocasionando perda de bens materiais, vítimas com ferimentos e até fatais, além de causar grandes danos à ecologia.
c)      Balões: Todos os anos, no mês de junho, quando são realizados festejos juninos, muitos incêndios são causados por balões, que deixam cair centelhas ou mesmo a tocha acesa sobre materiais combustíveis. Deixo registrado que soltar balões é crime, conforme prescrito pela Lei nº 9.605, de 12 de  dezembro de  1998: “Art.  41.   Provocar incêndio em mata ou floresta:  Pena -reclusão,  de dois a quatro anos,  e multa.  Parágrafo único.  Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano,  e multa; Art. 42.  Fabricar,  vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano:  Pena -  detenção,  de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.” 
d)     Fogos de artifício: Tal como ocorre com os balões, os fogos de artifício também são causadores de incêndios, além de causarem inúmeros acidentes. Geralmente, as crianças são as principais vítimas, por não saberem utilizar os fogos; outras vezes os acidentes ocorrem por defeito do material.
e)      Displicência ao cozinhar: As donas de casa, na maioria, não conhecem os riscos de incêndios. Deixam os alimentos fritando ou cozinhando por tempo superior ao necessário, vindo a causar incêndios, ou mesmo colocando alimentos com água em óleo quente, fazendo com que vapores do óleo saiam do recipiente, indo até as chamas do fogão e incendiando o combustível na panela. Alerto que o óleo é combustível (a banha de animais era utilizada como alimentador de tochas).
f)       Negligência com fósforos: Não só as crianças, mas também os jovens e adultos não dão a devida atenção à correta utilização dos fósforos, produzindo centelhas em locais gaseados, ou mesmo livrando-se do palito, ainda em chamas, provocando com essa atitude muitos incêndios. Devemos, ao utilizar o fósforo, apagá-lo e quebrá-lo antes de jogá-lo fora e guardar a caixa longe do alcance das crianças. Isqueiros: Não é incomum a explosão de isqueiros deixados em locais aquecidos pela luz solar. Já soube de acidentes em automóveis, em decorrência da exposição do dispositivo.
g)      Velas, lamparinas e outras fontes de iluminação de chama aberta: Muitas vezes são colocados sobre móveis lamparinas ou velas, diretamente sobre a madeira ou tecidos. No caso de vela, esta poderá queimar-se até atingir o móvel e incendiá-lo. Com a lamparina, por conter querosene ou outro líquido inflamável, a situação é ainda mais grave. A ocorrência de um incêndio acontecerá se a mesma entornar ou derramar o combustível. Quando for usada uma vela, deve-se colocá-la sobre um pires ou prato, evitando o contato do material sobre o móvel ou outra base combustível. Soube de uma família que perdera tudo, a partir de uma vela acendida para oração. Depois das preces, a esposa retirou-se do aposento. A chama da vela consumiu, a princípio, as cortinas. Alastrou-se e destruiu toda a moradia.
h)      Aparelhos eletrodomésticos: Além das instalações elétricas inadequadas, os próprios aparelhos elétricos utilizados nas residências poderão causar incêndios, quando guardados ainda quentes, quando deixados ligados e/ou quando apresentarem defeitos. A recomendação presta-se, em especial, àqueles aparelhos que se utilizam de resistências, como grills, secadores de cabelos e ferros elétricos.
i)        Pontas de cigarros: O hábito de fumar atinge milhares de pessoas, que às vezes fumam em locais proibidos e quase sempre jogam as pontas destes, sem ter a certeza de que estejam apagados completamente. Outras vezes, fumam na cama e adormecem deixando o cigarro acesso. Para evitar os incêndios é necessário que a ponta do cigarro seja apagada, molhando-a ou amassando-a, antes de ser jogada no lixo, principalmente nos locais onde se armazenam papéis velhos. Em tempo: presenciei um caso, quando trabalhava na antiga Bertuso S.A.: um rapaz, antes de ir embora, esvaziou o cinzeiro na lixeira do escritório. Passados alguns minutos, estavam em chamas os papéis, em pequena fogueira, prontamente apagada. Também vale o registro de pontas de cigarros jogadas em estradas. Nas épocas de estiagem, são fonte criadora de incêndios.
j)        Vazamento de gás liquefeito de petróleo (G.L.P.): o gás é acelerador de incêndio em potencial. Comumente ocorre a seguinte situação: Próximo ao fogão são colocados botijões de gás: tanto o que está em uso quanto o de reserva. O botijão de gás em uso fica permanentemente conectado ao fogão por meio de um tubo de plástico que pode se incendiar em função do Carlo do forno, derretendo a mangueira. Em razão disso, o fogo é propagado, podendo atingir todos os materiais combustíveis das proximidades ou o prédio todo. Devemos, se for possível, colocar o botijão de gás fora da residência, conectando-o ao fogão por uma mangueira longa, passando por um orifício na parede. O botijão de reserva deverá ficar guardado fora da residência. Atentar para a utilização de mangueiras resistentes e preconizadas pelo Conselho Nacional de Petróleo.
k)      Ignição ou explosão de produtos químicos: Alguns produtos químicos, em contato com o ar ou outros componentes, poderão incendiar-se ou explodir, causando incêndios. Os produtos químicos ou líquidos inflamáveis devem ser acondicionados e guardados em locais próprios e seguros, evitando-se, assim, qualquer acidente ou incêndio.
l)        Instalações elétricas inadequadas: As improvisações nas instalações elétricas, na construção, na reforma ou ampliação são responsáveis pela maioria dos incêndios.
m)    Trabalhos de soldagens: Na indústria utilizam-se com muita freqüência os aparelhos de solda, alimentados com acetileno e oxigênio. Se houver um vazamento de acetileno poderá ocorrer um incêndio. Além disso, a própria chama do maçarico de solda poderá atingir materiais combustíveis, provocando incêndios. Os profissionais devem estar conscientes dos perigos e atentos quanto a danos nas mangueiras e registros do aparelho.
n)      Ação criminosa: Muito mais do que imaginamos, alguns incêndios são provocados por pessoas maldosas, que ateiam fogo onde trabalham, pelo simples prazer de vingança. Também alguns proprietários, visando a obtenção de vantagens de seguradoras, ateiam fogo de propósito na própria empresa. Essa causa de incêndio normalmente é detectada facilmente e as pessoas envolvidas têm respondido judicialmente pelo delito (crime).

CAUSAS NATURAIS
a)      Raio: Os incêndios causados pelos raios são muitos comuns. Todas as edificações devem possuir a proteção adequada do pára-raios. Esse serviço deve ser feito por especialistas, em função de sua complexidade.
b)      Combustão espontânea: Certos corpos orgânicos, em determinadas circunstâncias, podem se queimar sozinhos. Entre as substâncias mais sujeitas à combustão espontânea destacam-se: alfafa, carvão, óleo de peixe, óleo de linhaça, roupas, tecidos, farrapos e sedas impregnadas de óleo, amendoim, óleo de semente de algodão, fertilizantes, feno, óleo de pinho, sabão em pó, terebentina, juta, sisal, cânhamo, madeira, serragem, etc. Os materiais fibrosos tornam-se perigosos quando umedecidos com óleo animal ou vegetal. Sendo favorecidos com uma temperatura ambiente relativamente alta (comum em nosso país), pela ação de bactérias, pela presença de umidade e impurezas ou por alta porcentagem de oxigênio no ambiente, tais corpos entram em lenta decomposição por uma reação química exotérmica (que libera Carlo). Isto irá crescendo, até que a temperatura atinja o ponto de ignição da substância e esta entre em combustão espontânea. Devemos notar que não é um processo rápido. Dependendo das condições, levará mais ou menos tempo, mas serão sempre a soma de muitos dias, semanas e até meses. Para evitar a combustão espontânea, devemos acondicionar as substâncias que estão sujeitas a ela, em estrados, em compartimentos frescos e ventilados. Uma ventilação adequada impede o acúmulo de calor gerado nas reações e que seja atingida a temperatura de ignição do combustível.

EVITÁVEL POR QUEM?
Há muita gente envolvida na proteção contra o incêndio. Temos:
União: que elabora as Normas Regulamentadoras de manipulação, transporte, etc.
Estados e Municípios: que elaboram as leis de proteção, códigos de edificações que orientem e fiscalizam a construção das edificações.
Escolas: que através dos diretores, orientadores educacionais e professores desenvolvem programas de proteção contra incêndios.
Corpo de Bombeiros: que diuturnamente faz a proteção contra incêndios e salvamentos, executando serviços de extinção de incêndios e salvamentos. Promovem a proteção através de orientação para a instalação de equipamentos contra incêndio e sistemas de saída de emergência em edificações e prédios altos, indústrias, estabelecimentos públicos, comerciais, de divertimentos, hospitais, etc.
Nós: a participação de todas estas entidades torna-se inoperante se não tivermos consciência dos riscos de incêndio e nos propusermos a atitudes que venham a diminuir a probabilidade de ocorrer incêndios. Daí, concluirmos que somos nós os principais responsáveis na tarefa de atuar a favor da proteção contra incêndios e salvamentos.

GRANDES INCÊNDIOS
Ano: 1961
Edificação: penitenciária
Cidade: Taubaté
Mortos: 152
Feridos: 00

Ano: 1961
Edificação: circo
Cidade: Niterói
Mortos: 350
Feridos: 00

Ano: 1972
Edificação: Andraus
Cidade: São Paulo
Mortos: 16
Feridos: 300

Ano: 1974
Edificação: Joelma
Cidade: São Paulo
Mortos: 187
Feridos: 400

Ano: 1981
Edificação: Gran Avenida
Cidade: São Paulo
Mortos: 17
Feridos: 52

Ano: 2004
Edificação: supermercado
Cidade: Paraguay
Mortos: 450
Feridos: acima de 1000

Ano: 1987
Edificação: CESP
Cidade: São Paulo
Mortos: 1
Feridos: 100

Ano: 1996
Edificação: Plaza Shopping
Cidade: Osasco
Mortos: 42
Feridos: 400

Ano: 2002
Edificação: Banco Itaú
Cidade: São Paulo
Mortos: 2
Feridos: vários

Ano: 2003
Edificação: Antárctica
Cidade: São Paulo
Mortos: 2
Feridos: 1

Ano: 2007
Edificação: prédio da TAM
Cidade: São Paulo
Mortos: 198
Feridos: mais de 30

Ano: 2009
Edificação: indústria química
Cidade: Diadema
Mortos: 00
Feridos: 00

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