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quinta-feira, 24 de maio de 2012

VEJA DICAS PARA PREVENÇÃO DA ANSIEDADE

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença atinge 10 milhões de brasileiros

Mal do século. É assim que estudiosos vêm classificando a ansiedade na vida das pessoas ultimamente. Ao lado da depressão, ela é considerada uma doença e requer cuidados específicos de acordo com cada caso.

Apesar de ser vista como benéfica ao ser humano por preparar o indivíduo antes de situações de risco, a... 
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ansiedade torna-se um problema quando alguns de seus sintomas passam a ocorrer constantemente, como taquicardia, dores de cabeça e suor nas mãos.

Em entrevista ao Canal Livre
, o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do laboratório de ansiedade do Hospital das Clinicas de São Paulo e o psiquiatra e psicoterapeuta Tito Paes de Barros Neto, pesquisador e mestre pelo Departamento de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), explicaram as características da doença e como ela deve ser tratada.

Prevenção

“Muito sofrimento vem das pessoas tentarem se protegem de todos os riscos possíveis. Nunca conseguiremos evitar uma morte ou um assalto. Temos que deixar a vida rolar e tentar prevenir somente os riscos prováveis. Então separar o que é possível e o que é provável é fundamental”, aconselhou.

Se você tem medos pequenos e que incomodam sua vida, mas você não esta preparado para tratar, tente trabalhar uma aproximação, ou seja, sair de uma zona de conforto e se aproximar progressivamente daquela situação que causa o temor”, completou Bernik.

Diferenças

Segundo os especialistas, há três tipos de fobia mais comuns. Agorafobia (medo de lugares fechados), fobia social (medo de ser avaliado negativamente), e fobias específicas, relacionadas a animais, insetos e lugares altos.

Para Bernik, o pânico, a fobia e a ansiedade, apesar de estarem relacionadas, possuem diferenças. “Em casos de pânico você está prestes a ser morto e sai correndo em uma fuga desgovernada. Já na fobia você se esquiva e evita situações negativas em uma ação mais organizada, enquanto que a ansiedade tem a ver com a preocupação do ser humano em relação ao futuro”, explicou.

Outro ponto destacado foi a forma como os especialistas lidam com cada caso. Segundo os psiquiatras, a medicina trabalha com categorias gerais de comportamentos e não tem como tratar sintomas particulares. Sendo assim, as características específicas dos transtornos de cada pessoa não recebem tanta importância como a base do seu distúrbio.

Diante de casos mais complicados, os psiquiatras ainda defenderam o trabalho em conjunto com psicólogos, como em casos de pessoas com tendências suicidas, ou então indivíduos que não encontram motivação para procurar ajuda médica.

Novas ansiedades

De acordo com Bernik, a ansiedade é responsável por manter o ser humano vivo em muitas vezes. Entretanto, diante da nova vida moderna, novas formas de ansiedade foram criadas pela sociedade, como competições dentro de empresas ou escola e grandes aglomerações. “Se formos pensar na quantidade de proteção que temos hoje contra causas naturais como chuvas torrenciais, podemos dizer que trocamos algumas ansiedades por outras”, destacou.

Questionado sobre a ligação entre a ansiedade dos pais influenciar seus filhos ao longo da infância, Tito Paes de Barros lembrou que existem casos hereditários da doença. “Exemplo clássico é a fobia de sangue, onde encontramos históricos na família em 70% dos casos. Quase sempre algum membro próximo da família tem o mesmo tipo de problema”, disse.

“Além disso, a ansiedade pode ser aprendida e modelada. Uma criança que vê a mãe em cima de uma mesa devido a uma barata irá pensar que este inseto é um animal ameaçador e também desenvolver este mesmo comportamento”, completa Tito.

Reflexo na saúde

A ansiedade, de acordo com os psiquiatras, pode desencadear outras doenças graves no ser humano. “O impacto de anos e anos de ansiedade com o aumento de hormônios de stress, que embora nos ajudem em momentos complicados, a longo prazo destroem a nossa saúde. Então ao sofrer de ansiedade por 20, 30 anos em sequência aumenta seu risco de doença cardíaca, por exemplo”, afirmou Márcio Bernik.

O uso de medicação controlada possui um papel importante no tratamento de pacientes com transtornos de ansiedade. Entretanto, para Tito Paes de Barros, ainda há a necessidade de terapia comportamental. “Por exemplo, na fobia social a medicação diminui os sintomas, mas se o paciente cresceu num ambiente com poucas interações sociais e não desenvolveu habilidades sociais, não há remédio que cure isso. Terá que ser feito um verdadeiro treinamento”, encerrou.

Matéria disponibilizada no site:  http://www.band.com.br/viva-bem  
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Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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