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domingo, 27 de maio de 2012

PARTE III –TEORIA DO FOGO

BRIGADA DE INCÊNDIO E SOCORRISMO
“COM FOGO NÃO SE BRINCA”
MÓDULO I – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
PARTE III –TEORIA DO FOGO
Lavoiser, um cientista francês, afirmou e demonstrou que o fogo é o resultado de uma reação química entre o combustível, o oxigênio e o calor.
O que é reação química?
Em linguagem bem simples: quando duas substâncias diferentes são misturadas e dessa mistura surgem outras substâncias totalmente diferentes, aí temos a reação química.
FOGO
É uma reação química denominada combustão, onde ocorre a decomposição de uma substância sólida ou gasosa, em presença de um gás comburente (oxigênio), liberando energia em forma de Carlo e luz. Para que tenhamos fogo precisamos basicamente de três elementos: combustível, comburente (oxigênio) e calor.
INCÊNDIO
É uma combustão sem controle que ceifa vidas, o meio ambiente e bens materiais.
TRIÂNGULO DO FOGO
O fogo é representado graficamente por um triângulo eqüilátero (lados iguais), no qual cada lado representa um elemento indispensável para que haja a combustão. Recentemente, estudos mais aperfeiçoados chegaram à conclusão da existência de um quarto elemento, igualmente necessário ao processo de combustão: reação em cadeia. Assim, didaticamente, deixou de se representar o fogo por um triângulo eqüilátero, passando-se a utilizar um tetraedro (formato piramidal).
COMBUSTÍVEL
É O MATERIAL QUE ALIMENTA O FOGO E SERVE DE CAMPO À SUA PROPAGAÇÃO. Podem ser divididos em três classes: sólidos (papel, madeira, tecido, plástico, borracha, etc.), líquidos (gasolina, diesel, querosene, éter, solventes, álcool, etc.) e gasosos (GLP, acetileno, nafta, gás natural, etc.)
COMBURENTE (OXIGÊNIO):
É o elemento que dá vida ao fogo. No ar atmosférico temos 21% de oxigênio. Para que tenhamos chama numa combustão é necessário 16% de oxigênio. Abaixo disso, a chama se extinguirá.
CALOR
É o elemento que dá início à combustão. É o responsável pela produção de vapores inflamáveis nos corpos combustíveis. A temperatura que vai provocar a produção de vapores inflamáveis varia de um combustível para outro. O calor pode ser adquirido de várias maneiras: atrito, reação química (exotérmica), energia elétrica, radioatividade, etc.
COMBUSTÃO
É a combinação dos três elementos do Triângulo do Fogo sob condições propícias. Classifica-se em:
a) oxidação lenta: ferrugem
            velocidade de queima: nula
b) combustão simples: madeira, papel, etc.
            velocidade de queima: mais ou menos 1 m/segundo
c) deflagração: pólvora
            velocidade de queima: mais ou menos 400m/segundo
d) detonação: nitroglicerina
            velocidade de queima: acima de 400m/segundo
e) explosão
            velocidade de queima: correspondente às letras “c” e “d”
COMPORTAMENTO DO COMBUSTÍVEL
É relativo à velocidade de propagação em misturas adequadas de combustível mais oxigênio.
TEMPERATURA
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam de outros em relação ao nível de combustibilidade. Por exemplo: pode-se incendiar a gasolina com a chama de um isqueiro de imediato, não ocorrendo o mesmo com o papel. Isso porque o calor gerado pela chama do isqueiro não é suficiente para levar o papel, de imediato, à temperatura necessária para que ele libere vapores combustíveis. Todos os materiais combustíveis, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberarão maior ou menor quantidade de vapores.
PONTOS DE TEMPERATURA OU FASES DA COMBUSTÃO
Aos diferentes estágios de temperatura dos materiais combustíveis damos os seguintes nomes:
Ponto de fulgor (flash point): É a temperatura mínima necessária para que um material combustível emita gases ou vapores, em quantidade suficiente para que haja fogo. Necessita de chama externa para que haja fogo e o fogo continua, pois há gases suficientes.
Ponto de ignição (ignition temperature): É a temperatura na qual os materiais combustíveis se auto inflamam, não necessitando de chama externa para que haja fogo. Somente a presença do comburente é suficiente para o início da combustão.
REAÇÃO EM CADEIA
Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor, o qual provocará o desprendimento de mais gases ou vapores, desenvolvendo então uma transformação ou reação em cadeia, ou seja, o produto de uma transformação, gerando outra transformação.
TABELA
Material/combustível: gasolina
Ponto de fulgor: - 42ºC
Ponto de combustão: + ou – (-41ºC a 249ºC)
Ponto de ignição: 250ºC

Material/combustível: diesel
Ponto de fulgor: 45ºC
Ponto de combustão: + ou – (46 a 299ºC)
Ponto de ignição: 300ºC

Material/combustível: éter
Ponto de fulgor: - 40ºC
Ponto de combustão: + ou – (-39 a 169º C)
Ponto de ignição: 170º C

Material/combustível: papel jornal
Ponto de fulgor: 85º C
Ponto de combustão: + ou – (86 a 184º C)
Ponto de ignição: 185º C

Material/combustível: álcool
Ponto de fulgor: 12º C
Ponto de combustão: + ou – (13 a 250º C)
Ponto de ignição: 251º C
DIFERENTES FORMAS DE COMBUSTÃO
Podem se classificar diferentes formas de combustão, levando-se em conta a sua velocidade, das seguintes formas: 1. Completa; 2. Incompleta; 3. Explosão e 4. Espontânea.
Tal diferenciação deve-se principalmente à porcentagem de oxigênio contida no ambiente e, secundariamente, à divisão do material combustível, pois quanto mais fracionado, mais a superfície estará exposta ao calor e, consequentemente, maior quantidade de gases produzirá. Como exemplo, um cubo de madeira: o material queimará com maior dificuldade do que uma mesma massa da mesma madeira em forma de raspas ou serragem.
1.      Combustão completa: é aquela em que o fogo, além de produzir calor, produz chama, isto é, luz. A razão para tal fenômeno justifica-se pelo fato de que tal reação se processa em ambiente rico em oxigênio.

2.      Combustão incompleta: É aquela em que o fogo só produz calor, não apresentando chamas, geralmente ocorrendo em ambientes com taxa de oxigênio abaixo de 16%.

3.      Explosão: É uma combustão ultra-rápida e que atinge altas temperaturas. Essa reação se caracteriza por violenta dilatação de gases que, consequentemente, exercem também violenta pressão às paredes em que são confinados.

4.      Combustão espontânea: Alguns materiais, geralmente de origem vegetal, tendem a fermentar quando armazenados e, dessa fermentação, resulta o calor que se eleva gradativamente (reação exotérmica) e faz o combustível atingir seu ponto de ignição (como exemplo o gás metano). De igual forma, determinados produtos, quando em contato com outros, reagem quimicamente, gerando calor (incompatibilidade entre produtos) e, consequentemente, uma combustão (por exemplo o fósforo branco em contato com o oxigênio).

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