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domingo, 1 de julho de 2012

MÓDULO II – PRONTO SOCORRISMO

BRIGADA DE INCÊNDIO E SOCORRISMO
"VOCÊ SABERIA COMO PROCEDER?"
MÓDULO II – PRONTO SOCORRISMO
PARTE A - RISCO MÉDIO


PARTE I - DEFINIÇÃO
Pronto socorrismo é o atendimento imediato e provisório dado a uma vítima de acidente ou enfermidade imprevista, por qualquer pessoa, fora do ambiente hospitalar, desde que treinada.
Geralmente se presta no local do acidente, até que se possa colocar a vítima aos cuidados médicos.
Objetivos - Diminuir a dor, evitar o agravamento das lesões e a morte da vítima.

PARTE II - ANÁLISE PRIMÁRIA
É uma avaliação que se realiza sempre que a vítima está inconsciente, sendo necessário se checar as condições que colocam em risco iminente a vida do paciente.
Passos para a realização da análise primária: os eventuais problemas devem ser observados pela ordem e importância:
a) estabilizar a coluna cervical manualmente, verificar responsividade e desobstruir as vias aéreas;
b) verificar a respiração;
c) verificar grandes hemorragias.



1. consciência - chama pelo menos três vezes, tocando simultaneamente no ombro da vítima com uma mão, enquanto a outra apóia a cabeça, depois verificar se a vítima está ou não consciente. Não se preocupar com o nível de consciência. Se a vítima não responder, abrir as vias aéreas por meio da elevação do queixo e extensão da cabeça.


2. respiração - procurar ver, ouvir e sentir.


3. grandes hemorragias - observar e verificar se existem grandes hemorragias que possam ameaçar a vida da vítima em curto prazo e necessite ser controlada de imediato. Utilizar luvas de procedimentos para não contaminar a vítima.




PARTE III - ANÁLISE SECUNDÁRIA
Tem por finalidade descobrir lesões ou problemas que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratadas convenientemente. Constitui-se em:


Subjetiva
- relacionar o local com a vítima (segurança);
- questionar a vítima;
- questionar testemunhas;
- informações médicas (a vítima toma gardenal?)


Objetiva
- exame da cabeça aos pés.


Intervenções
- Se a vítima estiver consciente significa que ela está com seus movimentos cardíacos e pode estar respirando;
- Se estiver engasgada com qualquer tipo de objeto ou alimento devemos executar as manobras de Heimlich para vítima consciente;
- Se estiver inconsciente e com obstrução respiratória devemos aplicas a mesma manobra para vítima inconsciente.




PARTE IV - PARADA RESPIRATÓRIA
É a interrupção dos movimentos involuntários da respiração.


Causas:
- sufocamento;
- afogamento;
- engasgamento;
- traumas (o não utilizar cinto de segurança, queda);


Procedimentos
Se durante a ANÁLISE PRIMÁRIA observar que o paciente não respira, utilizar os seguintes procedimentos:
a) ventilar duas vezes; se não houver expansão torácica,verificar se há obstrução respiratória, aplicando em seguida as manobras de desobstrução;
b) Se o ar estiver passando, iniciar RCP.




PARTE V - PARADA CARDÍACA
Ocorre quando o coração deixa de bombear sangue para o organismo.


Causas:
- parada respiratória;
- traumas;
- AVC;
- infarto.


Identificação:
- inconsciência;
- ausência de respiração;
- ausência de circulação (o coração não bate).


Procedimentos:
Iniciar a massagem cardíaca externa o mais rápido possível.




PARTE VI - RCP COM 1 E 2 SOCORRISTAS


REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR PARA TODAS AS IDADES
Fonte: http://www.coopernorte.net/novosite/img/socorro2.jpg
Antes de iniciar o procedimento, posicionar a cabeça.


fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGcHKPz6qyItR9OlFbPA_i6coKap5eMHXUzoqB7ZKZ9dseRswlGj0hNPHFmSyctnioReeFoaSGTcBvjSKmXOrmzvS8lSe0zY_8I43W9Db5uBp1B1QQTjhyGnnBC9QLTBxA6_41psnxAg/s1600/b9fb1_myerscpr.jpg
Posição das mãos (para adultos).




imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3TUBznnsux8cLMdRD38SOr7Q-nn4EbNUpL5u0LzhGEMFD8wHTvOcohLkridFcjTYd4jQ9qBW3uxHFEpQA4ho3UGNI06qqEjrSKHLcFZ4zKlRXMuRea-j6PDuGw4jvAS_JI07I2_gxqiE/s200/rcp.jpeg
Massagem para adultos.
Para crianças, utilizar apenas uma das mãos.
Para bebês, dois dedos (o indicador e o médio).






imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYcmH9CZznWwTXpmvulYoDmyk97qMV4D7yfNjd42egQYSaOsp4I-2HWEDWPR0h4FQ2VT8P4_jWayFN2hKNGCHIeTASc-APmcf2npeeNev7j-5vfN5pxxKiLpwiLQselrGDxmNo0EaHdSKF/s400/compress%C3%B5es+toracicas+crian%C3%A7a.JPG
Posição para bebês: o braço esquerdo (para destros) acompanha o tronco da criança e os dois dedos da mão direita massageiam. Observe que o antebraço esquerdo fica entre as pernas da criança.


Efetuar trinta compressões torácicas, no ritmo de aproximadamente cem compressões por minuto (para todas as idades).
Efetuar duas ventilações, caso tenha máscara de proteção.
Manter as compressões e ventilações na frequência 30:2;
Verificar se a vítima respira (ou tosse) a cada dois minutos; caso contrário, reinicar a RCP pelas trinta compressões torácicas.


Ventilação Artificial
Tape o nariz da vítima e abra sua boca. Faça a respiração boca a boca (duas insuflações de maneira a elevar o tórax da vítima, por aproximadamente um segundo cada uma). A ventilação também pode ser executada com "máscara de bolso", insuflador manual e etc. Se não for possível intercalar as massagens com a respiração boca a boca, prossiga apenas com as compressões cardíacas, ininterruptamente.




PARTE VII - GRANDES HEMORRAGIAS
Hemorragia é o rompimento de vasos sanguíneos, com a expulsão do sangue. A hemorragia é grave  em função da quantidade de sangue perdido e pela rapidez da perda. A perda de sangue pode levar ao estado de choque e, consequentemente, à morte.
Pode ser classificada em hemorragia interna e hemorragia externa.


Hemorragia interna
É mais difícil de reconhecer, porque o sangue se acumula nas partes ocas do corpo, como estômago, pulmões, bexiga, cavidade abdominal, cavidade craniana, cavidade torácica, etc.)
Sintomas: O paciente queixa-se de sede, frio, fraqueza, ansiedade, ou mostra-se indiferente (alteração do nível de consciência).
Sinais: Alteração do nível de consciência, passividade, agressividade, tremores e arrepios, pulso rápido e fraco, respiração rápida, pele pálida, fria e úmida, sudorese e dilatação das pupilas.
Procedimentos: encaminhar a vítima o mais rápido possível para o hospital, com segurança.


Hemostasia
É a interrupção da perda sanguínea


Métodos de Hemostasia:
Nos filmes, quando alguém é ferido e sofre uma hemorragia prontamente providenciam a amarração do membro. Essa é a última medida a ser tomada, pois pode trazer graves consequências.
1. Elevação do membro acidentado: Observe-se que não se deve elevar se produzir dor ou se houver suspeita de lesões internas.
2. Tamponamento: É um método utilizado para pequenas, médias e grandes hemorragias, podendo ser utilizado com as mãos ou, de preferência, com um pano limpo ou gaze esterilizada (podem, também, ser utilizados absorventes higiênicos, destinados às regras menstruais e fraldas descartáveis), utilizando o modo compressivo.
3. Torniquete: É uma medida extrema, porque pode resultar na necessidade de amputação do membro. Utiliza-se somente em último caso, desde que os outros métodos não sejam suficientes. O que é torniquete? É o amarrar (com uma corda, cinto, tecido). 
http://2.bp.blogspot.com/_oQ7DRLLq7FY/TOmEF3WnXkI/AAAAAAAAAJY/U5m7F96zrT0/s1600/torniquete.jpg
Veja-se que, no exemplo da figura, o braço foi amputado em um acidente. Como não teria sido possível estancar a hemorragia, a solução passou a ser o torniquete, ainda que pudesse resultar em uma amputação - esta feita pela equipe médica - acima do ferimento (acima, inclusive, da parte presa pelo torniquete).




PARTE VIII: EMERGÊNCIAS CLÍNICAS


DESMAIOS E VERTIGENS
O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular, fazendo com que a pessoa caia ao chão. Pode ser causado por desnutrição, excesso de sol, cansaço, nervosismo, angústia e emoções fortes, além de outros fatores. A vertigem é sinal e sintoma que antecede o desmaio.
Identificação: tontura, mal estar, pele fria, pálida e úmida, suor frio, perda de consciência.
Tratamento
- colocar a vítima em ambiente arejado;
- afrouxar as roupas da vítima;
- deitar a vítima, se possível com as pernas elevadas;
- não permitir a aglomeração de pessoas.


CONVULSÕES
A convulsão pode ser conceituada como uma contração violenta, ou uma série de contrações dos músculos voluntários, com ou sem perda da consciência por parte da vítima. Suas causas mais comuns são a epilepsia e a febre alta. Os sinais e sintomas da convulsão são em geral a perda do equilíbrio, a inconsciência, a palidez, a cianose dos lábios e a presença de espasmos incontroláveis que sacodem o corpo da vítima.


CONVULSÃO EPILÉTICA
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central que se caracteriza, em sua fase mais grave, por crises de convulsão. 
Podem ser precedidas, em 50% dos casos, por um grupo de sintomas denominado de aura, que dura alguns segundos e envolvem sensações peculiares, como alucinações visuais ou gosto peculiar. Sempre causam perda de consciência. 
A fase tônica dura de 15 a 20 segundos e se caracteriza por perda de consciência e contração muscular contínua, inclusive do diafragma. No início desta fase, a contração da musculatura abdominal força o ar pela laringe fechada, produzindo um grito (grito epiléptico).
Na fase ciônica, que dura geralmente entre 30 a 60 segundos, ocorre alternância de contrações musculares, relaxamento em rápida sucessão, com movimentos intensos.
Pode haver parada respiratória e perda do controle de esfíncteres urinário e intestinal (eliminação de urina e fezes), acompanhada de salivação excessiva. 
Normalmente, a vítima recupera a consciência nos primeiros dez minutos após a crise (fase de estupor). Porém, se isto não ocorrer, o socorrista deve preparar-se para a ocorrência de novo episódio convulsivo. 
A recuperação plena da vítima pode durar de cinco minutos a algumas horas (período pós-convulsivo).
Ao atender uma vítima em crise convulsiva, o socorrista deverá afastar os objetos próximos, para que ela não se machuque (batendo-se contra eles). Não impeça os movimentos convulsivos, mas apenas posicione-se de joelhos, atrás da cabeça da vítima e segure-a, a fim de evitar traumatismos. Posicione a vítima lateralmente, com o auxílio de outras pessoas, para que ela não aspire vômitos e outras secreções para os pulmões.
Quando os espasmos desaparecerem, acomode a vítima confortavelmente e certifique-se de que ela está respirando (ver, ouvir e sentir). Depois a encaminhe para receber assistência médica qualificada.
Basicamente, podemos dizer que o tratamento deste tipo de vítimas resume-se em proteger a vítima durante o ataque e encaminhá-la para atendimento quando a consciência for recuperada. Durante a crise não use de força para conter a vítima, nem tente abrir ou colocar algo em sua boca.


CONVULSÃO FEBRIL
O socorrista deve prevenir a convulsão febril em crianças promovendo banhos de imersão em água morna, em temperatura pelo menos um grau abaixo da temperatura corporal. É recomendável manter compressas (panos embebidos em água morna) na região frontal da cabeça, debaixo das axilas, nos dois lados da virilha e sob os joelhos, locais onde passam grandes artérias.
A criança deverá ser mantida neste banho até a temperatura baixar a níveis próximos do normal. Deve vestir a criança com roupas leves e mantê-la em local arejado e sem correntes de ar.
Uma vez ministrados esses cuidados, encaminhe-a para receber assistência qualificada para detectar e tratar a causa da febre.


QUEIMADURAS
Contra queimaduras deve ser mantido soro fisiológico na geladeira.




Devem os socorristas ter acesso às chaves dos banheiros, pranchas e colares cervicais.

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